amor impróprio

Ser de mim é ser-se assim, profundamente inadaptada à sociedade.
É ser apaixonada pelo que não se possui, pelo que nunca se poderá possuir! É ser platónica exponencialmente, é ser solitária num mundo preenchido!
Como se não bastasse o amor que me tenho é quase inexistente, é tão  raro e escasso que chego a perder-me nas suas ínfimas partes. Olho para mim e vejo uma poça de nada, encharcada de nada!
É este amor, este mau amor... imaturo e fraco, que me arrasta no chão! Doente e canceroso que me priva da falta de raciocínio ilógico! Este amor pálido e frio, sem sustentação!
Não há bondade nenhuma naquilo que faço!

Perdão, esqueci-me de ser apaixonante...